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Idealizada após a quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, a modalidade de seguros Directors & Officers, também conhecida como Seguro D&O, é pensada para proteger administradores em caso de responsabilização por falhas em sua gestão. Esta proteção garante cobertura em caso de processos judiciais e administrativos, seja por questões trabalhistas, fiscais, ambientais, de desacordo entre os gestores ou por disputas com investidores.

Com o avanço da tecnologia e a crescente digitalização das empresas, os Riscos Cibernéticos tornaram-se uma preocupação adicional para os gestores. O Seguro Cyber é uma modalidade que visa proteger as empresas contra Ataques Cibernéticos, como Phishing, Ataque DDoS (Distributed Denial of Service), Ransomware, e problemas relacionados ao Vazamento de dados pessoais. A Segurança da informação e a Segurança e privacidade dos dados tornaram-se essenciais, especialmente com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.

A categoria “administrador” do seguro D&O é composta por presidentes e vice-presidentes, diretores e vice-diretores, superintendentes, gerentes e supervisores. No entanto, com a ascensão das startups, o Seguro startups e o Seguro líderes também têm ganhado destaque, garantindo proteção ao patrimônio em caso de adversidades cibernéticas, como ataques por Malicious software ou malware.

Essa contratação tem como objetivo oferecer cobertura para todos aqueles que têm poderes de gestão ou representação dentro de uma empresa, garantindo proteção ao patrimônio em caso de adversidades. A categoria “administrador” do seguro D&O é composta por presidentes e vice-presidentesdiretores e vice-diretoressuperintendentesgerentes e supervisores

Sócio também tem cobertura?

O objetivo central do seguro D&O é proteger diretores e administradores dos riscos que estão envolvidos no processo de gestão de uma empresa. Tais riscos não se estendem aos sócios, uma vez que estes não necessariamente possuem funções administrativas. No entanto, caso o sócio desempenhe cargos administrativos, estará passível de cobertura.

Surgindo no Brasil na década de 1990 e se fortalecendo no começo dos anos 2000, esse tipo de apólice transfere para as seguradoras os riscos relacionados às indenizações por adversidades às quais os administradores estão expostos. Pensado para proteger tal público, o seguro D&O segue o modelo all risks, ou seja, faz a cobertura de todas as situações que haja um ato danoso contanto que não haja uma cláusula de exclusão explícita. Com o passar do tempo, o D&O se reinventou, se adequando aos novos tempos.

O que está incluso na cobertura das apólices D&O?

Em geral, o suporte oferecido pelas apólices D&O compreende:

O que NÃO está incluso na cobertura das apólices D&O?

Dentre as apólices há também reclamações as quais não estão cobertas. Dentro destas, se destacam:

Três modos que uma apólice de seguro D&O pode ser acionada

Chamados de sides, esses modelos de funcionamento da apólice são: 

Side A: caso a empresa não possa apoiar os gestores, como por exemplo em caso de falência, esse tipo de cobertura os protege de responsabilização financeira de modo direto, além de cobrir os bens dos segurados. 

Side B: cobre as responsabilidades que a própria empresa assume em nome dos administradores, indenizando-a pela perda. Assim, caso haja um processo e a organização arque com os custos, há a possibilidade de pedir um reembolso com base na apólice. 

Side C: cobre reclamações que envolvam a empresa em conjunto ou não com seus administradores, cobrindo exclusivamente atos danosos relacionadas à bolsa de valores, como a B3 no Brasil e a NASDAQ nos EUA

Empresas de capital fechado necessitam apenas de apólices de side A e B, enquanto que as de capital aberto necessitam de apólices das três modalidades: side A, B e C.

Nomenclaturas importantes em apólices D&O

Há diversos termos específicos dentro de uma apólice de Seguros D&O. Para te ajudar a melhor compreender a sua apólice, destacamos abaixo os principais termos aos quais você deve se atentar:

Reclamação: manifestação de inconformidade de um indivíduo, grupo ou entidade perante ação ou omissão de outro. No caso do D&O, a reclamação se refere a atos de gestores das empresas. 

Período adicional: substitui os prazos complementar e suplementar e corresponde ao prazo extraordinário em que estão cobertas as reclamações apresentadas ao segurado por terceiros

Coberturas adicionais e extensão: diferenciais que variam de acordo com o produto. Coberturas adicionais alteram a estrutura padrão dos riscos que estão cobertos, e extensões expandem a definição de segurado, podendo incluir empresas subsidiárias, por exemplo.

Período de retroatividade: período anterior à contratação da apólice, que inclui os atos danosos que podem gerar reclamações no decorrer da vigência da apólice. Ou seja, o período de retroatividade permite que hajam reclamações, passíveis de serem cobertas pelo seguro, relacionadas a fatos anteriores à aquisição da apólice.

Prazo vitalício: pode incluir gestores aposentados ou desligados das empresas por toda a vida. Ou seja, estes gestores estarão cobertos durante toda a sua vida, mesmo após o término da apólice. 

O Seguro D&O no Brasil

A  crise de 2008 serviu como um primeiro teste do mercado brasileiro para o seguro D&O e, atualmente, há um aumento significativo na procura por esta modalidade de seguro. Desde 2019, houve um crescimento médio de 15% ao ano, passando de R$ 900 Milhões em 2019 para aproximadamente 1.2 Bilhões em 2022, segundo dados da SUSEP. Com esse fortalecimento, as apólices D&O tornam-se uma forte ferramenta para gestão de riscos.

Gestores estão expostos a uma série de riscos. Quais são cobertos pelo D&O?

A administração de uma empresa envolve muitas responsabilidades e, consequentemente, muitos riscos que podem afetar reputação e patrimônio. O seguro D&O garante cobertura em caso de:

Além de todos os inconvenientes do processo, como custos e estresse, o patrimônio e a imagem pessoal também ficam em risco, especialmente em um mundo onde a Segurança digital é fundamental. Responsabilidade por Dados Pessoais e Corporativos e Responsabilidade pela Segurança de Dados são aspectos que todos os gestores devem considerar.

Como funciona a cobertura D&O?

Atenção! Aqui apresentamos o funcionamento padrão da modalidade D&O, de forma resumida e genérica, portanto podem haver variações pontuais. Ressaltamos ainda que cada seguradora possui seus produtos protocolados na SUSEP e suas características encontram-se descritas em suas respectivas condições gerais.

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Como fazer a cobertura de empresas com presença internacional?

Em caso de empresas com vigência internacional, seja presença em bolsas de valores do exterior ou com captação de recursos fora do país, a cobertura do seguro deve estar alinhada às legislações internacionais e, portanto, há a necessidade de haver na apólice referências às leis estrangeiras. Os chamados non-admitted countries são países os quais não aceitam que empresas locais sejam seguradas por apólices de seguro emitidas internacionalmente, enquanto os admitted countries são aqueles onde há permissão para que empresas em seu território sejam seguradas por apólices internacionais.

O Brasil, por exemplo, é um non-admitted country e, portanto, impede a atuação de apólices estrangeiras dentro de sua jurisdição.

Para evitar problemas é fundamental conhecer os riscos, sejam eles tradicionais ou cibernéticos. Com o conhecimento dos pontos fracos é possível trabalhar para mitigá-los. O objetivo não é apenas resolver adversidades, mas se fortalecer para evitar que tais inconvenientes aconteçam. No entanto, caso haja algum problema, o seguro, seja ele D&O ou Seguro cibernético, servirá como suporte, para apoiar o segurado e garantir a melhor resolução possível para o problema em questão.

Em dúvida se o seguro D&O ou o Seguro Cyber é o ideal para sua empresa? A Latú pode te ajudar. Entre em contato conosco!

Seguro Diretores & Administradores (D&O): A Proteção Essencial para Líderes Empresariais

Todo líder empresarial sabe que “grandes poderes vêm com grandes responsabilidades”. No mundo dos negócios, decisões estratégicas podem ter consequências inesperadas. Vejamos o caso da geladeiras.com.

Recentemente, a geladeiras.com decidiu alavancar suas vendas através de uma parceria financeira, permitindo crédito facilitado aos seus clientes. Inicialmente, as vendas dispararam. No entanto, com o tempo, a inadimplência começou a crescer, levando a empresa a uma crise financeira e jurídica.

O parceiro financeiro acusou a geladeiras.com de ineficiência na cobrança, enquanto a empresa defendia a integridade de seu processo. O resultado? Uma ação judicial milionária contra os diretores da geladeiras.com.

Felizmente, a empresa havia investido em um Seguro Diretores & Administradores (D&O). Graças a essa decisão, a geladeiras.com foi amparada por uma equipe jurídica especializada, evitando custos exorbitantes e protegendo a reputação da empresa.

O Seguro D&O não apenas salvou a geladeiras.com de uma crise financeira, mas também permitiu que a empresa identificasse e corrigisse falhas em seus processos.

Na Latú, entendemos a importância de tomar decisões rápidas e eficientes para impulsionar o crescimento dos negócios. Por isso, destacamos a relevância de se proteger contra riscos potenciais. Com o Seguro D&O, líderes empresariais podem tomar decisões audaciosas com a confiança de que estão protegidos.

#IncentivarACoragem

Nota: Os eventos descritos são baseados em situações reais, mas foram adaptados para ilustrar a importância do Seguro D&O.

Links úteis:

Os relatos aqui apresentados são baseados em eventos reais. No entanto, os cronogramas e identidades podem ter sido alterados para preservar as partes envolvidas e ilustrar melhor a situação.

Introdução: O grande sonho de muitas startups brasileiras é a realização de um IPO. No entanto, desde 2017, temos observado uma tendência crescente: em vez de optar pela B3 no Brasil, muitas empresas brasileiras estão escolhendo a NASDAQ, em Wall Street, para realizar sua oferta pública inicial. Este post explora os desafios e oportunidades associados a essa escolha, com foco especial nas “class actions” e na segurança da informação no cenário global.

A Escolha da NASDAQ: Apesar da opção de abertura de capital no exterior ser um tema de discussão interessante, o foco aqui é entender os riscos associados, especialmente as class actions. Qualquer novo IPO na bolsa americana atrai a atenção de diversos escritórios de advocacia especializados em representar clientes em ações judiciais lucrativas, como as class actions.

A Experiência da FintechCo: Recentemente, a FintechCo enfrentou os desafios das class actions, um evento amplamente noticiado. Mas, o que exatamente é uma class action? Originária dos EUA, uma “class action” é uma ação judicial em que um grupo de pessoas é representado coletivamente. No contexto corporativo, geralmente nos referimos a “security class actions”, relacionadas ao mercado de capitais.

Como Funcionam as Class Actions: Simplificando, é como um grande abaixo-assinado. Se você, como investidor de uma empresa listada na NASDAQ, acredita que foi prejudicado por ações ocultas da gestão, pode entrar com uma ação judicial. Para se qualificar como class action, basta demonstrar que você faz parte de um grupo prejudicado pela empresa. No caso da FintechCo, os investidores puderam se juntar à ação através do site da Williams & Smith, um dos escritórios que anunciou uma class action contra a empresa.

O Mercado das Class Actions: Nos EUA, devido à prevalência das class actions, qualquer empresa que abre capital está sob escrutínio. É um mercado lucrativo, gerando US$ 1,4 bilhões no primeiro semestre de 2022 através de 85 processos judiciais.

O Caso da FintechCo: Sem entrar em detalhes críticos, a FintechCo enfrentou várias acusações feitas pelo escritório Williams & Smith. As alegações giram em torno de declarações falsas, problemas com produtos de crédito e riscos associados ao fornecedor PaymentCo.

Executivos e Class Actions: Além da empresa, os executivos também são nomeados como réus em class actions. Isso adiciona riscos para executivos de empresas com capital aberto nos EUA. No caso da FintechCo, as class actions ainda estão em andamento. Independentemente do resultado, os custos de defesa serão significativos. É aqui que o seguro Directores & Administradores (D&O) entra, oferecendo proteção contra custos de defesa em class actions nos EUA.

Links Relacionados:

Conclusão: As startups brasileiras enfrentam desafios únicos ao optar por abrir capital nos EUA. Com a preparação adequada e a proteção do seguro, elas podem navegar com sucesso no cenário complexo das class actions e garantir que seus negócios prosperem.

Você pode encontrar mais informações sobre D&O aqui.

Caso tenha mais dúvidas, envie-nos um mensagem.

Em um mundo onde a segurança digital e a privacidade dos dados são de suma importância, entender a essência do seguro é crucial. O seguro, em sua forma mais básica, é um contrato onde um risco específico e incerto é transferido de um indivíduo ou empresa para outra entidade, geralmente uma seguradora, em troca de um pagamento. Mas, por trás dessa definição simples, há princípios fundamentais que sustentam a integridade do contrato de seguro.

Os Seis Princípios Essenciais do Seguro

  1. Máxima Boa-Fé (Uberrimae Fidei): Este princípio é a espinha dorsal de qualquer contrato de seguro. Ele exige que ambas as partes, segurado e seguradora, sejam honestas e transparentes em suas interações. Por exemplo, ao adquirir um seguro cibernético, o segurado deve fornecer informações precisas sobre seus sistemas de segurança da informação para que a seguradora possa avaliar adequadamente o risco.
  2. Interesse Legítimo do Segurado: O segurado deve ter um interesse genuíno no bem que está sendo segurado. Isso garante que o segurado não se beneficie indevidamente de um sinistro.
  3. Indenização: Em caso de sinistro, a seguradora deve compensar o segurado de forma que ele retorne ao seu estado financeiro anterior ao evento.
  4. Contribuição: Se um bem estiver segurado por várias seguradoras, qualquer sinistro deve ser dividido proporcionalmente entre elas.
  5. Sub-rogação: Após um sinistro, a seguradora tem o direito de agir em nome do segurado para recuperar os custos do terceiro responsável.
  6. Causa Imediata: Refere-se à principal causa do sinistro. A seguradora usará isso para determinar se o sinistro é coberto pela apólice.

A Relevância do Seguro na Era Digital

Com a crescente ameaça de ataques cibernéticos, ransomware, phishing e outros riscos digitais, a necessidade de seguros robustos, como o seguro cibernético, nunca foi tão grande. Empresas e indivíduos devem estar cientes dos riscos associados à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e garantir que estejam adequadamente protegidos contra vazamentos de dados pessoais e outros riscos cibernéticos.

Conclusão

Entender os princípios básicos do seguro é essencial para garantir que você esteja adequadamente protegido. Se você está em dúvida sobre sua cobertura atual ou está considerando adquirir um novo seguro, entre em contato conosco para obter orientação especializada.

A História do Seguro e sua Evolução no Mundo Digital

Desde sempre, a humanidade tem buscado maneiras de desafiar e contornar as adversidades da natureza. Seja através da descoberta da penicilina, da invenção de fertilizantes químicos ou da criação da lâmpada elétrica, sempre buscamos soluções para melhorar nossa qualidade de vida. No entanto, uma invenção que muitas vezes é esquecida, mas que tem uma importância fundamental em nossa sociedade, é o mercado de seguros.

Como Surgiu o Conceito de Seguro?

A ideia do seguro não é algo recente. Ela surgiu como uma resposta a necessidades humanas de proteção contra riscos inesperados. Por exemplo, o Código de Hamurabi, datado de 1800 a.C., já estabelecia uma forma de proteção aos comerciantes que enfrentavam perdas devido a desastres naturais. Na China antiga, comerciantes dividiam suas mercadorias entre diferentes navios para minimizar perdas em caso de naufrágios. E em Roma, clubes foram formados para ajudar a cobrir os custos funerários de seus membros.

A Importância da Segurança Digital e do Seguro Cyber

Com a evolução da tecnologia e a digitalização de muitos aspectos de nossas vidas, os riscos também evoluíram. Hoje, enfrentamos ameaças como ataques cibernéticos, vazamento de dados pessoais e outros riscos relacionados à segurança da informação. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para proteger os dados dos usuários, mas as empresas também precisam estar preparadas para enfrentar esses desafios. É aqui que entra o Seguro Cyber.

A Visão da Latú sobre o Mercado de Seguros

Na Latú, vemos o seguro não apenas como uma necessidade, mas como uma ferramenta que pode empoderar empresas e indivíduos. Muitos veem o seguro como algo complicado ou até mesmo desnecessário. No entanto, acreditamos que, ao voltar às origens do seguro e combinar isso com as necessidades modernas, podemos criar soluções mais eficazes e transparentes.

Estamos trabalhando para criar seguros que sejam claros e compreensíveis, que sejam éticos e que realmente atendam às necessidades de nossos clientes. Queremos que o seguro seja visto não como um “mal necessário”, mas como uma ferramenta valiosa.

O Futuro do Seguro na Era Digital

Com o apoio de investidores e uma equipe dedicada, estamos desenvolvendo ferramentas e seguros inovadores para atender às necessidades modernas. Algumas das soluções que estamos trabalhando incluem:

Na Latú, nosso objetivo é incentivar a coragem e apoiar aqueles que estão dispostos a assumir riscos para criar um futuro melhor. E acreditamos que, com o seguro certo, podemos fazer exatamente isso.